terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Fascínio



















O primeiro botão para prometer
O segundo deverá naturalmente acontecer
Quanto ao terceiro, na expectativa irá ainda por um pouco
Permanecer

Aceitas a verdade do meu corpo?
Enquanto menina inocente, ao vendar-te os olhos
Ou saberias humilde adorar a memória dos meus indícios
O roçar das minhas coxas no robe de seda, a mão-garra-asa que no instante
Aguarda

Os meus olhos, como poços com luas acorrentadas dentro
A meus pés ajoelha!
E rasga sobre o meu ventre húmido
O malfadado ás de espadas, que aguardávamos que saisse.

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